quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Sobre a Bárbara Malagoli

A Bárbara é uma ilustradora santista de 23 anos. Desenhos hiper rosinhas são a marca registrada dela, e eles recheiam revistas de moda e adolescentes (entre elas: Capricho, que ela faz trabalhos realmente frequentes, e a Gloss).
Eu conheci ela no Twitter ou no Flickr, há uns dois anos atrás. Apesar de sempre acompanhá-la no Twitter, nunca tinha ido atrás do trabalho dela. Então, lá vamos nós:






terça-feira, 24 de julho de 2012

domingo, 22 de julho de 2012

Sobre abraços

Uma americana se mudou para outra cidade, e, longe dos parentes e amigos, se sentiu extremamente solitária. Desde de então, ela teve uma ideia: abraçar todo e qualquer estranho que ela conseguisse nas ruas de sua cidade durante um ano. Assim nasceu o My Year Of Hugs (Meu Ano de Abraços), um blog onde Melinda Schmidt conta quantas pessoas abraçou durante o dia e dá alguns detalhes sobre elas.

Vale a pena conferir o blog dela e o vídeo abaixo. ;)


terça-feira, 17 de julho de 2012

FAQ

1- Por que você mudou o nome do blog? 
Porque desde o início eu detestei Underneath of Ideas (sem falar que esse "of" aí no meio não existe), e resolvi tomar vergonha na cara e mudar. Ele surgiu só porque eu estava muito desesperada para fazer o blog, acho que tinha alguma coisa a ver com a aquela música da Shakira, Underneath Your Clothes.

2- De onde surgiu "Sketshup Ideias"?
Procurando umas coisas sobre sketchbooks há um tempo atrás, me deparei com um programa do Google que se chama SketchUp, e eu li "Skechup", tipo "ketchup". Logo imaginei como isso ficaria no cabeçalho do blog. Era um sonho ter o cabeçalho do blog com um desenho, mas eu nunca consegui desenhar nada legal o suficiente que combinasse com Underneath Of Ideas.

3- Mas ketchup é com CH, por que você escreveu com SH?
Direitos autorais. O Google é totalmente bitolado nesse ponto. E também porque evita das pessoas lerem isquéti ãp.

4- As postagens continuarão as mesmas? 
Sim. Ainda postarei meus desenhos, ideias, e tal. O blog é o mesmo, só que com nome diferente. :)

5- Você gosta de ketchup? 
Gosto. Principalmente daqueles doces e bem baratos. Hahahaha! :)

6- Por que o link do blog é sketshuPI.blogspot.com? 
Porque já tem um sketshup.blogspot.com registrado. O I no fim acabou virando Ideias, pra não perder totalmente a essência do nome antigo.

7- Você manterá uma periodicidade nas postagens a partir de agora? 
Sim. Farei o possível para conseguir postar alguma coisa pelo menos três vezes por semana!

8- De onde você tira as ideias dos seus desenhos? 
Normalmente de trechos de músicas, personagens que eu gosto, fotos, e sentimentos. A ideia é simples de ter, o problema é passar para o papel. :)

9- Você gosta mais de desenhar ou escrever? 
Eu tenho uma relação muito íntima com ambas as coisas, mas eu desenho bem melhor do que escrevo. Hahahaha! Acho que desenhar me dá uma sensação maior de paz e me faz me sentir "em casa", mesmo quando eu estou fora dela. Acredito que eu sinta isso porque eu desenho desde que me lembro, então mantém uma conexão entre o meu passado, o meu presente, e (quem sabe) meu futuro.

10- Você é estranha? Esse pessoal que desenha sempre é estranho...
Com certeza.

Tem mais perguntas? Mande uma para o Ask do blog! :)

domingo, 15 de julho de 2012

Sobre eventos otakus, amigos virtuais, e todo o resto. - Parte II

Naquele momento, eu desejei por uns vinte segundos ter um pouco mais do que um e setenta de altura pela primeira vez na vida para eu conseguir ver quem passava por ali sem ter que pular ou ficar na ponta dos pés. Não sei exatamente como, mas por um milagre eu estava na frente do corredor do bloco B. Pensei por uns dois segundos se eu deveria entrar ou esperar ele sair, e acabei entrando. Andava, andava, andava, e ainda sim parecia não sair do lugar. Esbarrei numas vinte pessoas, até eu avistar uma peruca prateada. Aí eu não sei bem o que aconteceu, só lembro de mim correndo e gritando no meio do corredor e todo mundo olhando para nossa cara. Alguém disse "Que que é isso, hein, InuYasha?". Eu não lembro do que a gente disse depois disso. Ninguém chorou, o nervosismo pareceu ter sumido naquele abraço louco.

Dougs me apresentou um amigo dele, mas eu não tenho certeza se ele estava ali o tempo todo. Eu acho que estava. Perguntei o nome dele umas dez vezes, e mesmo assim eu não consigo lembrar agora. Ele estava procurando pela prima Taís. Eu não estava mais apavorada. Eu estava quase me sentindo uma daquelas pessoas que estão no fundo de fotos famosas, de tantas vezes que nos pararam para umas fotos com o InuYasha. Perguntaram sobre seu colar, sobre a Tessaiga. mas a resposta era sempre a mesma: não tenho ainda. As lentes que ele comprou não chegaram a tempo, mas o cosplay continuava sensacional.

Tinha um outro InuYasha que o Dougs já tinha encontrado num evento anterior, um que perguntaram se era o clone do Dougs, porque o cosplay dele estava muito mais legal, apesar do outro ter a tessaiga.

Nós tomamos muppy de graça da prima do amigo do Dougs. Muppy de morango, que para mim tem o maior gosto de infância da face da terra! Quando eu estava na primeira série estudava numa escola muito pequena, e sempre tinha muppy de morango e maracujá na cantina, mas até então eu não fazia a mínima ideia que aquilo era a bebida preferida dos otakus, e muito menos imaginava o que eram os otakus, apesar de já gostar de animes naquela época (mesmo não sabendo que eram animes). Aquele saquinho rosado despertou emoções incríveis. O cheiro da escola retornou para minha mente como num passe de mágica e logo se misturou com o cheiro de mãe do tapete da sala da casa onde eu costumava me esparramar para assistir InuYasha. Mas, quando eu olhei para o lado, o próprio InuYasha estava sentado do meu lado tantos anos depois enquanto a gente comentava dos japoneses incrivelmente bonitos que passavam por ali.

Eu comprei um botton do InuYasha que tem a foto de uma imagem que foi meu fundo de tela durante muito tempo. Precisava comprar, nem que fosse amarrada! E também uma touquinha do Pedobear. Sim, do Pedobear. Meus pais ficaram horrorizados depois de descobrir quem era o Pedobear. HUASHUSAHUASHUSAASU

E também teve o cara das calcinhas! Juro que tinham calcinhas estampadas numa barraquinha, e eu juro que eu até pensei em comprar. HASUHSAUHSAUHASHUA Lá estava eu, olhando as calcinhas, quando um vendedor da barraca me vira e diz: "Não tem problema nenhum se você quiser experimentar, viu, moça?" e jogou aquele maldito olhar malicioso para cima de mim. Ainda repetiu aquilo diversas vezes enquanto eu, tentando ser o mais educada o possível, dizia: "Não, obrigada, moço". O Dougs e o amigo dele riam como dois idiotas, e eu acabei entrando na brincadeira e rindo também, apesar de estar com muita vontade de mandar todos eles tomarem no meio dos seus orifícios anais.

E rolaram histórias de gatos e boxes de banheiro soltas. Rolaram desenhos. Rolou até um convite de parceria de blogs. Rolou de tudo e mais um pouco. :) 

sábado, 14 de julho de 2012

Sobre eventos otakus, amigos virtuais, e todo o resto. - Parte I

Eu nem tinha certeza se eu ia no Anime Friends, e estava com um medo enorme de não conseguir os ingressos a tempo. O Dougs estava pagando a caravana, o hotel, e o cosplay fazia meses! Acompanhei tudo com ele, desde a montagem do cosplay ao sacrifício para conseguir o dinheiro para todo o resto. Ele estava realmente animado! 

Era quarta-feira a noite. Como de costume, entrei no MSN e vi uma mensagem dele. "Bee, tô desesperado! A caravana sai amanhã a noite e eu tenho três DVDs para terminar, e se eu não terminá-los, Anime Friends rodou". Eu, tentando manter a calma (mesmo que eu estivesse explodindo de medo de dar tudo errado), tentei acalmá-lo e disse que daria tudo certo. 

No dia seguinte, o Dougs trabalhou o dia todo. Lá pelas seis horas da tarde, o patrão dele perguntou a que horas ele deveria estar na estação. Às onze da noite. Acho melhor você correr se não quiser ficar para trás! E quando ele viu no relógio que horas eram, entrou em pânico! Voltou para casa correndo debaixo do maior temporal do século, e quando chegou, a mala ainda estava meio desfeita e faltavam pegar algumas coisas. Ele ligou para a dona da Caravana dizendo que não ia dar tempo dele chegar no Rio. Imagina! Você acha mesmo que eu vou deixar alguém para trás? Fizeram que fizeram que pegaram ele em outra estação numa cidade um pouco mais próxima do que Rio de Janeiro. 

Viajou a noite toda. Disse para me dar um toque quando chegasse, e deu. 

No dia seguinte a tarde, ele me ligou. Estou no hotel e não tem nada pra fazer! Meu 3G não pega direito, todo mundo saiu e eu fiquei aqui. Isso aqui tá um tédio... E eu estou sentado em cima da pia do banheiro. Sei lá por quanto tempo a gente conversou, talvez duas, três horas. Acho que até essa ligação eu não tinha me dado conta que eu ia conhecer meu melhor amigo no dia seguinte. Eu só lembro de mim mesma sentada no sofá da sala olhando para o reflexo de mim mesma na TV desligada começando a entrar em pânico. 

De noite, eu tentava dormir. Eu tinha dormido por duas horas e depois acordado, justamente como aconteceu hoje que estou escrevendo. Será que ele estava passando frio no hotel? Será que tinha comida o suficiente? Como ficariam nossas fotos no Facebook? Eu tinha visto ele tantas vezes em fotos e conversas com web cam, mas como ele era? Eu ia achar ele no meio daquela muvuca? Tentava dormir, mas aquela sensação de euforia misturada com ansiedade e medo simplesmente não deixavam. 

De manhã, acordei. Estava com uma tremedeira nos joelhos que eu não tinha certeza se era frio, ansiedade, ou talvez algum tique que eu tivesse desenvolvido durante a noite. No espelho eu só via meu cabelo completamente desgrenhado e o desejo que eu estava de dormir mais umas horas. Desejei em silêncio para que as horas passassem rápido até a gente se encontrar. 

Minha mãe parecia dirigir a dez quilômetros por hora e aquela música que estava tocando no rádio estava me irritando. Ia dar tempo? E se eu não achasse ele? A única coisa que me vinha na cabeça era uma frase que eu tinha visto no Tumblr de alguém: quando é pra dar certo, até os ventos sopram a favor. E aí começou a tocar Linkin Park no rádio, e eu consegui me distrair por alguns minutos. Quando chegamos em São Paulo, trânsito que não acabava mais e umas placas de uma tal "Marcha Para Jesus" nos perseguiam. Pensei, sinceramente, o que eles estavam fazendo na marcha. Gritando "Jesus, eu te amo! Obrigada por ter me salvado, mimimi!" ou o quê? E fiquei putíssima por eles terem conseguido congelar o trânsito durante vários quilômetros. 

Quando enfim chegamos, minha mãe estacionou o carro na frente da entrada de caravanas. Dei a volta naquele quarteirão imenso (juro, dava a distância de uns quatro ou cinco quarteirões normais) e entrei na fila. Analisava aquelas pessoas estranhas ao meu redor. Cosplays de tudo o que se possa imaginar, muitos japoneses (e muitos japoneses lindíssimos, por sinal), e uma quantidade de homens bonitos que me surpreendeu bastante, ainda mais por ser um evento otaku/nerd, onde você espera apenas ver pessoas com um lindo bronzeado de escritório. Naquela fila, eu pensei várias vezes "O que é que eu estou fazendo aqui?". 

Quando eu estava bem perto da bilheteria (quando eu entrei na fila deviam ter umas cem pessoas na minha frente), minha mãe me ligou. Eu vi o Dougs, acredita? Vi um cara vestido de InuYasha saindo de uma caravana e perguntei se era ele. Acredita que era? Ele tremia que nem vara verde, você precisava ver! Grande pausa para minha mãe rir loucamente da cara dele. Eu disse pra ele onde você está, e ele está indo praí. Ela terminou a frase e eu não sabia bem o que fazer. Era eu que estava tremendo que nem vara verde! Só não chorei ali mesmo porque eu fiquei com vergonha. Seria muito vexame conhecer meu melhor amigo com a cara mais zoada do que já estava. 

Comprei meu ingresso, para nossa alegria, e entrei. Aquele pátio lotado de gente e nenhum InuYasha à vista. Depois de uns quinze minutos tentando ligar para ele e só escutando cair na caixa postal, ele me manda uma mensagem. Estou num corredor do bloco B. 

Continua...

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Sobre a minha tentativa frustrada de furry.

Ontem a noite eu e o Dougs estávamos conversando e então ele me mostrou um desenho de um cachorro (eu não tenho certeza se era um cachorro, um lobo ou uma raposa, não consigo lembrar agora) furry. Aí, fiquei curiosa para saber como era desenhar um bicho com corpo de homem e desenhei esse monstrinho aí.

Beijos pra quem não sabe desenhar furry, porque é nóis, gatón(ãn)! ;*